Business Partner eficiente aumenta a receita e o lucro. Você sabe como?

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Se a gestão de negócios já é difícil, imagine a gestão de pessoas – e imagine quando o sucesso de um depende do sucesso do outro. Formações diferentes, ideias diferentes, experiências diferentes, temperamentos diferentes: pronto, a receita para a verdadeira bomba que pode ser a criação de uma equipe está formada. E quando são várias equipes, cada qual com o seu perfil, como aproximá-las entre si e do negócio de forma a potencializar resultados? Qual o melhor caminho a seguir para que as soluções estratégicas sejam realmente assertivas? Como manter o equilíbrio entre especialistas e executores criando uma dinâmica que beneficie o negócio como um todo? E agora sim, a pergunta que não quer calar: quem vai fazer tudo isso? A resposta, cujo conceito foi lançado há quase 30 anos por Dave Ulrich, só agora começa a tomar forma e a gerar bons resultados, principalmente em inside sales: o business partner.

 

Quase três décadas para encontrar o perfil do profissional

A figura do business partner foi lançada por Ulrich no livro “Human Resource Champions” como o profissional que aproximaria e alinharia a área de RH na de negócios de forma tão eficiente que a medição dos resultados seria muito mais eficiente. Na bagagem, um profundo conhecimento em gestão de pessoas e do negócio em si, criando uma interface que atuaria em todos os assuntos relacionados a ambos os aspectos de forma a facilitar a dinâmica empresarial.

Difícil, nos 20 primeiros anos, foi conseguir chegar a esse perfil do profissional ideal sem bater cabeça, sobrepor funções e definir com clareza limites e deveres. A questão é que quem está se arriscando, duas décadas depois, está colhendo bons frutos. Hoje esses profissionais estão se mostrando figuras essenciais em quem pensa fora da caixinha e quer gerar resultados. Prova disso são os estudos publicados recentemente por consultorias peso pesado, como a Towers Watson, a Boston Consulting Group (BCG) e a EY, que mostram a relação direta (veja bem, direta) entre a capacidade do RH com o business partner e o desempenho da organização.

 

O RH que gera lucro – e inside sales

Quer números? Segure-se: um levantamento realizado em 2015 pela consultoria global de benchmarking CEB mostra que organizações com business partners eficientes conseguem um aumento entre 4% e 10% na receita, além de um acréscimo médio de 9% ao lucro.

Nada mal para uma turma que até há pouco tempo era acusada de não saber falar a linguagem dos negócios ou entender de estratégia corporativa.

Tem mais. A BCG gerou o relatório Creating People Advantage após ouvir 3.500 profissionais de RH e outros departamentos em 101 países. Os resultados mostram que as empresas que contam com um RH eficiente têm o dobro do resultado econômico daquelas cuja gestão de pessoas é fraca. Os principais pontos de diferença foram notados no uso das mídias sociais, na internacionalização da área, nos modelos de carreira e competências e na gestão de talentos.

 

Mas como é que o business partner atua na prática?

O business partner é uma daquelas funções que quando você pensa no que ele faz imagina logo que o cara mal dorme, não toma um cafezinho e quando sai para comer uma pizza se pega imaginando soluções para a pizzaria.

Afinal, o seu trabalho consiste, basicamente, em analisar constantemente todas as políticas já criadas e em andamento pela organização, sugerir modificações estratégicas, criar práticas específicas para determinada unidade ou para clientes internos, incrementando as inside sales.

É dele a responsabilidade também de sugerir treinamentos, prever e apear fatores de riscos, propor capacitações e coaching e até verificar falhas nas lideranças, tudo isso procurando manter uma relação coerente entre o bem estar e conforto dos funcionários e os resultados da empresa, gerando satisfação para os diversos públicos da corporação, dos funcionários aos investidores, parceiros e financiadores.

 

Case de sucesso

A empresa brasileira produtora de embalagens e papéis Klabin adotou uma prática que se tornou case de sucesso na geração de inside sales. Além da matriz de materialidade – na qual são ouvidos os stakeholders (parceiros, investidores, acionistas, funcionários e a sociedade) para cruzar com o que é importante para o negócio – foi realizada uma pesquisa entre os funcionários para determinar se eles tinham competências necessárias para atingir os interesses em comum.

Quando há lacunas, a empresa investe em ações assertivas para preenche-las, seja através de treinamentos, coaching ou contratação externa. Dessa forma, a Klabin definiu cinco prioridades para a gestão de pessoas e que têm tido reflexos diretos a sua geração de inside sales.

Treinar sucessos para os cargos estratégicos antes que fiquem vagos também tem tido bons resultados em empresas como Rodobens e Vale: de janeiro a novembro de 2014 essa última preencheu nada menos que 11 cargos de diretoria com profissionais previamente selecionados e treinados na própria empresa para ocupar essas posições.

De acordo coma pesquisa da BCG, a cada posição de liderança em aberto uma empresa perde em média US$ 1 mil por semana, mas a estratégia também pode ser adaptada para pequenos e médios empreendedores. É a proatividade dos business partners lançando um olhar de sucesso para o futuro – e fazendo acontecer.

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