Transformação digital e humanização: o impacto da tecnologia nas relações de trabalho
Muito tem se falado sobre transformação digital e humanização. Também estamos todos a par da importância da tecnologia nas empresas, especialmente para melhorar processos, aumentar a produtividade e reduzir custos.
Outra discussão envolvendo o tema é como esse cenário impacta todos nós, seres humanos, em médio e longo prazo. Chat GPT e robótica, para citar dois exemplos, vão roubar empregos? Ou vieram para somar?
Se você se interessa sobre o assunto, siga na leitura deste artigo.
Como a tecnologia impactou o mercado de negócios?
Não é preciso ir muito longe e nem olhar estatísticas para percebermos o impacto da tecnologia nos negócios. Um exemplo é o cloud computing, ou computação na nuvem.
Se hoje você acessa arquivos no Google Drive ou no OneDrive, e se pode trabalhar de qualquer lugar com acesso à internet, é graças a ele (aliás, é o cloud computing que torna possível assistir à sua série favorita na Netflix).
A tecnologia também possibilita o acompanhamento de dados em tempo real e elimina tarefas redundantes. Basta olharmos para o CRM, que automatiza processos de vendas. Com uma ferramenta robusta, cada representante de vendas pode acompanhar o lead no pipeline e ser mais preciso na abordagem.
É também a tecnologia que impulsiona organizações a cruzarem fronteiras. Não apenas porque a comunicação tornou-se mais fácil, mas também porque existem plataformas de gestão que tornam isso possível. É nesse cenário que a transformação digital e humanização devem caminhar juntas.
Automação e estratégia: um equilíbrio possível
A transformação digital e humanização substitui processos analógicos com o objetivo de criar valor para empresas, indústrias e sociedade. Os exemplos dados no tópico acima são também possíveis por conta dessa transformação.
Conforme cita este artigo no site da Forbes: “A transformação digital é indispensável para negócios que pretendem se manter relevantes em um futuro próximo”. No entanto, acreditamos que transformar-se digitalmente não significa deixar de lado o fator humano.
Um argumento que comprova isso é o fato de que a necessidade de personalização está cada vez mais presente no marketing e nas vendas. Explicando melhor, por mais que existam ferramentas que automatizem o envio de e-mails, para ser relevante e realmente chamar a atenção, é preciso entender o que o receptor da mensagem deseja saber da empresa.
Além disso, a transformação digital, ao assumir tarefas repetitivas, libera os profissionais para atuarem mais estrategicamente e poderem, inclusive, melhor se relacionarem com seus clientes.
A tecnologia é capaz de substituir completamente as habilidades humanas?
Em vez de ser vista como um inimigo, precisamos enxergar a tecnologia como uma aliada. Afinal de contas, ela reduz erros humanos e elimina o retrabalho.
– As limitações das máquinas
Contudo, ela não é capaz de reproduzir uma série de sutilezas que nós, seres humanos, temos. Empatia, poder de negociação, criatividade e tomada de decisão ética são exemplos dessas sutilezas.
Se por um lado a transformação digital possibilita a extração de dados complexos e até ajuda na análise, no final, serão as habilidades humanas que garantirão uma tomada de decisão mais precisa.
– O que dizem os especialistas?
Um texto publicado na Harvard Business Review aponta para essa mesma linha de raciocínio:
“As máquinas baseadas em IA são rápidas, mais precisas e consistentemente racionais, mas não são intuitivas, emocionais ou culturalmente sensíveis. E são exatamente essas habilidades que os humanos possuem e que nos tornam eficazes”.
– Um futuro de colaboração entre humanos e tecnologia
Portanto, o caminho para o sucesso é expandirmos nossa visão e olharmos para a tecnologia com o objetivo de tornar nossas ações mais eficientes, além de melhorar o bem-estar de modo geral.
E se você ainda tem dúvida, veja só o que o próprio Chat GPT diz a respeito:
“(…) é improvável que a tecnologia seja capaz de substituir completamente todas as habilidades humanas no futuro previsível. Em vez disso, é mais provável que a tecnologia se torne uma ferramenta poderosa para complementar e melhorar as habilidades humanas existentes.”
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