Por que o Empreendedor Brasileiro Não Tem o Hábito do Planejamento?

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O brasileiro é realmente um povo diferente: tem fama de acomodado, mas a cada ano se mostra como um excelente organizador de grandes eventos e é um dos mais empreendedores do mundo. Segundo o Sebrae, a cada dez brasileiros adultos três estão envolvidos com o desenvolvimento de negócios próprios, e, de acordo com uma agência internacional, nós estamos em segundo lugar no ranking do empreendedorismo mundial, atrás apenas da Turquia. O interessante é que essas iniciativas parecem derivar quase que totalmente da intuição, já que o planejamento não está entre suas mais fortes qualidades – e a prova disso é que, apesar do alto nível e interesse da população, 80% dos negócios fecham antes dos cinco anos de atividade. Mas não é porque a estratégia não corre com força no sangue tupiniquim que não seja possível identificar os problemas que levam a essa “anemia” tática e consertá-los, é claro. Veja agora porque o empreendedor brasileiro não tem o hábito do planejamento e como reverter esse quadro.

 

Imediatismo, um grande inimigo do sucesso

Quase todo mundo quer começar um negócio e faturar alto o mais rápido possível, só que a falta de visão a longo prazo não é um problema só dos brasileiros. Pelo menos é o que mostra a pesquisa global da Mission Facilitors, segundo a qual das 26 mil startups que foram à falência em 2015, 67% não tinham um planejamento estratégico – assunto que toma menos de 1 hora por mês de 86% dos executivos entrevistados.

No entanto, o planejamento é fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento. O problema é que o que na teoria é fácil, na prática falta tempo, já que com o orçamento apertado para fazer contratações a maioria dos empreendedores assume vários papéis por não ter a quem delegar tarefas, e acaba sacrificando o planejamento – e a empresa a longo prazo.

 

Falta de conhecimento, um problema sério

À falta de dinheiro para contratar colaboradores e à consequente falta de tempo, junta-se a falta de conhecimento: simplesmente a parte administrativa não é a sua praia. Com o foco do conhecimento voltado para as questões práticas, o empreendedor sequer sabe como projetar a sua empresa no futuro, traçar metas, reunir objetivos e definir as etapas para alcançá-los.

Mas como a sua expertise prática dá conta do recado, ele começa a fazer dinheiro, controla o fluxo de caixa e vai tocando o barco até que é preciso profissionalizar a gestão antes que a embarcação faça água, porque o negócio está crescendo. A falta de conhecimento em planejamento não impede o andamento do negócio, mas complica a sua sustentabilidade.

 

Prioridades, quais são elas?

Geralmente o empreendedor tem como prioridade ganhar dinheiro – mas esquece que uma empresa é composta por diversos aspectos que precisam ser trabalhados em uma determinada ordem. Por exemplo, se ele vende produtos ou serviços ele precisa de clientes: não apenas fidelizar os antigos, mas conseguir clientes novos, trabalhando uma prospecção que seja assertiva e otimize o desempenho da sua equipe de vendas.

Portanto, se ele vende um software, deve haver todo um trabalho de identificação do público alvo, de quais as empresas que realmente precisam daquele software, como a solução pode ajudá-las e como ela pode ser melhorada/adaptada para tender às necessidades dos futuros clientes. Ainda é comum o brasileiro achar que o seu produto é tão bom que se venderá sozinho – e acaba fechando as portas porque não soube fazer um planejamento de prospecção, empacando na concorrência que fez e vendeu muito mais que ele, anulando o sue produto no mercado.

 

Não se preocupa com a geração de valores

É preciso gerar lucros, claro, mas o brasileiro esquece que, mais do que oferecer um produto, ele deve gerar valores para a sociedade. Levar novas soluções para o mercado, contribuir para o incremento da economia, levar informação ao consumidor, ajudá-lo em suas necessidades, são hoje o caminho mais sólido para a formação de renda, fortalecimento da marca, valorização da imagem da empresa.

Ao pensar nesses aspectos, automaticamente o empreendedor estará estabelecendo metas e prioridades para alcançá-las, estabelecendo um propósito e fazendo um planejamento. É preciso pensar quais os caminhos que há pela frente e quais são os mais indicados (e porquê) para alcançar o sucesso nos próximos cinco anos.

A boa notícia é que você pode rever seus passos e (re)definir seu planejamento a qualquer momento. Para identificar clientes em potencial, desenvolver mercados e implementar canais de vendas, por exemplo, você pode contar com a Prospecta Empresas, pioneira na prospecção comercial no Brasil. Marque uma hora com um de nossos especialistas e veja tudo o que podemos fazer pelo seu empreendimento.

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