Estagnação. Essa é a palavra que tira o sono de qualquer empreendedor. E, muitas vezes, ela vem acompanhada de confusão. Na pressa por acelerar a expansão de negócio, principalmente com concorrência acirrada, muitos acabam tomando decisões precipitadas. Por isso, é fundamental ter clareza: dominar o seu nicho é importante, mas seguir na direção certa é ainda mais.
Para isso, é essencial alinhar sua bússola estratégica com o norte da empresa. Ou seja, conhecer profundamente o mercado, seus desafios e possibilidades. Somente assim é possível definir estratégias assertivas. Caso contrário, você pode estar desperdiçando recursos valiosos — e dando um tiro no próprio pé.
Inovar também é repetir-se: o exemplo da Nike
Nike e Reebok são um excelente exemplo. Concorrentes diretas há décadas, hoje ambas pertencem a grupos diferentes. Mas o que chama a atenção é como a Nike ultrapassou a Reebok — e com folga.
Se você pensa que “repetir-se” significa oferecer mais do mesmo, está enganado. Na verdade, a Nike apostou em uma estratégia brilhante: reinventar suas próprias vantagens competitivas. E como ela fez isso? Revisitando os pilares da sua marca e analisando profundamente o mercado.
O resultado? Entre o ano passado e este ano, 283 jogadores da NBA usam Nike. Reebok? Apenas meia dúzia.
Expansão de negócio exige foco e inteligência
O mais interessante é que a estratégia da Nike pode ser adaptada para qualquer tipo de empresa. Afinal, ela se baseia em princípios simples: posicionar o produto como referência em qualidade e aumentar sua visibilidade.
Uma vez identificado o público-alvo, o próximo passo é se aproximar de quem melhor o representa em cada segmento. Foi assim que a Nike consolidou sua presença em esportes como tênis, golfe, basquete, vôlei e futebol. Além disso, a marca investiu pesado em tecnologia, controle de qualidade e experiência do cliente. Esses fatores contribuíram — e muito — para o seu sucesso.
Afinal, um bom marketing pode fazer com que um produto semelhante ao do concorrente se torne a escolha número um do público. E, com isso, conquistar novos espaços.
Estratégia errada = estagnação garantida
Enquanto isso, a Reebok tomava o caminho oposto. Sem foco, tentou abraçar todos os segmentos ao mesmo tempo. Cada produto recebia uma estratégia diferente. Resultado? Perdeu força frente à concorrente.
Sem público bem definido e com estratégias dispersas, o empreendedorismo da marca estagnou. A tentativa de realinhar a comunicação não funcionou. E, no fim, acabou sendo adquirida por outra gigante — que, ironicamente, já era dona da Nike.
Portanto, se você não quer depender de uma “salvação” externa, é hora de agir. Aprenda com quem acerta. Estude o mercado com seriedade. E invista em estratégias sólidas.
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